segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Boletim Informativo do Repolho

Vegetal que pertence à mesma farríflia da couve, mas se diferencia desta pelo formato redondo e compacto. Há basicamente três variedades de repolho: o repolho branco, mais comum, o repolho-verde ou repolho-crespo e o repolho-roxo. Os três tipos podem ser redondos, achatados ou pontudos, e variam também na consistência, que vai da macia à bem dura.
O repolho pode ser consumido cru ou cozido em saladas, refogado, ensopados e cozidos.
O repolho é um dos vegetais que tem menos calorias, sendo, portanto, muito indicado nos regimes para manter ou perder peso. Também é rico em sais minerais (cálcio, ferro e enxofre), importantes para a boa formação dos ossos e dentes e para a pele. Além disso, contém vitaminas A e do complexo 13. É também uma ótima fonte de vitamina C, mas esta só é aproveitada quando o vegetal é comido cru.

Valores Nutricionais

Porção: 100 g
Kcal: 25
Carboidrato: 5,44
Proteína: 1,45
Gordura: 30,270,90
Fibras: 0
Colesterol: 2,03

Repolhos, possuem quantidades boas de caroteno e vitamina C.

Boletim Informativo da Uva

A produção da fruta poderá ser direcionada para o consumo in natura ou para a fabricação de sucos e vinhos
Texto João Mathias
Não é todo mundo que sabe que as uvas consumidas in natura nem sempre são as mesmas utilizadas na fabricação de vinho. O que significa que é preciso ter certeza de qual frente se quer explorar antes de se eleger uma variedade para o plantio.

A rústica videira, que pertence à família Vitaceae, conta com diversas espécies. Uma das mais destacadas é a Vitis vinifera, oriunda da Europa e que produz variedades majoritariamente voltadas para a fabricação de vinhos finos (como, por exemplo, a variedade cabernet sauvignon). Muitas dessas cultivares não se prestam ao consumo direto, mas há honrosas exceções, como a uva do tipo itália.

Outra espécie bastante difundida é a Vitis labrusca, originária da América do Norte, e por isso conhecida como uva americana. Suas variedades são mais adequadas para servir como porta-enxerto ou para produzir frutas de mesa (como a niágara rosada), sucos ou mesmo vinhos mais populares (como a isabel).

As uvas possuem diversas propriedades benéficas à saúde. Elas protegem o sistema circulatório e o coração; têm propriedades antioxidantes, o que significa que impedem a ação de radicais livres no organismo; apresentam características antiinflamatórias; inibem a aglomeração das plaquetas sangüíneas, reduzindo os riscos de ocorrência de infartos e derrames; além de impedir alguns processos desencadeadores do câncer. A fruta ainda é boa fonte de vitamina C e do complexo B, rica em minerais como magnésio, enxofre, ferro, cálcio e fósforo.

O melhor desenvolvimento da videira ocorre em regiões de clima mediterrâneo. Apesar disso, adapta-se a diferentes condições climáticas. A planta prefere temperaturas entre 15 e 30 graus, faixa que influencia o processo de fotossíntese, a produtividade e a duração dos dias entre floração e colheita, período que deve contar com muita luminosidade. Com exceção dos encharcados, a videira vai bem em qualquer tipo de solo.

Por ser trepadeira, a cultura precisa de suporte para a sustentação dos ramos. A latada ou pérgola é formada por malhas suspensas a cerca de dois metros do chão. As plantas são, assim, conduzidas na horizontal, o que permite um melhor desenvolvimento e maior produção. O sistema mais utilizado para produção de uvas para vinhos finos é a espaldeira.

Nesse caso, a videira é conduzida na vertical, em armações formadas por postes, com dois ou mais fios de arame, numa estrutura de uma cerca.

A enxertia é a prática comum de plantio para as cultivares de Vitis vinifera e para os plantios comerciais das variedades de Vitis labrusca. As variedades utilizadas como porta-enxertos são mais precoces e apresentam um maior vigor e resistência a pragas de solo.


 Fonte: Globo Rural



Boletim informativo do Milho

Nos últimos anos, a cultura do milho, no Brasil, vem passando por importantes mudanças tecnológicas, resultando em aumentos significativos da produtividade e produção. Entre essas tecnologias, destaca-se a necessidade da melhoria na qualidade dos solos, visando uma produção sustentada.
Essa melhoria na qualidade dos solos está geralmente relacionada ao adequado manejo, o qual inclui, entre outras práticas, a rotação de culturas, o plantio direto e o manejo da fertilidade, através da calagem, gessagem e adubação equilibrada com macro e micronutrientes, utilizando fertilizantes químicos e/ou orgânicos (estercos, compostos, adubação verde, etc.).
Ao planejar a adubação do milho, deve-se levar em consideração os seguintes aspectos: a) diagnose adequada dos problemas - feita pela análise de solo e histórico de calagem e adubação das glebas; b) quais nutrientes devem ser considerados nesse caso particular (muitos solos têm adequado suprimento de Ca, Mg, etc.); c) quantidades de N, P e K necessárias na semeadura - determinadas pela análise de solo considerando o que for removido pela cultura; d) qual a fonte, quantidade e quando aplicar N (baseado na produtividade desejada); e) quais nutrientes podem ter problemas nesse solo (lixiviação de nitrogênio em solos arenosos ou se são necessários em grandes quantidades).

Fonte: Embrapa Milho e Sorgo


Boletim informativo da Amora Preta


Nome Científico: Morus sp.

Família: Moraceae

Origem e dispersão: a amoreira-branca (M. alba) é originária das partes temperadas da Ásia Oriental, de onde se espalhou lentamente para todas as partes do mundo. A amoreira-preta (M. nigra) é originária da Pérsia.

Características: a amoreira-preta, que é de interesse para a fruticultura, é uma planta de pequeno a médio porte (8-12m) de folhas caducas, inteiras ou lobuladas, serrilhadas ou dentadas, duras e codiformes; sem espinhos; as flores são monóicas ou dióicas; o fruto é um aquênio ovóide e comprido, coberto pelo cálice suculento e de coloração roxa, quase preta.  


Clima e Solo: as amoreiras crescem bem em todo o Brasil, embora seja considerada por muitos como uma planta de clima temperado. São plantas bastante rústicas, adaptando-se a diversos tipos de solo, exceto os sujeitos ao encharcamento.






Propagação: as amoreiras podem ser propagadas vegetativamente por meio de estacas.

Variedades: na literatura, são encontrados relatos das variedades lobada, laciniada, scabra e dentada.

Utilização: as amoreiras são utilizadas devido aos seus frutos, que podem ser consumidos “in natura” ou industrializados na forma de geléias, compotas, cristalizados, doces em massa, vinho, vinagre, etc., e pelas suas folhas, que servem de alimentação para o bicho-da-seda.



No Brasil, seu cultivo iniciou-se em 1972 no estado do Rio Grande do Sul, com plantas oriundas do Estados Unidos. A partir de sua implantação no estado, vem sendo cultivada em Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, com destaque para o estado introdutor da cultura, sendo o maior produtor nacional, com aproximadamente 700 t /ano.

Boletim informativo do Morango

Morango


 
Paticas culturais

É fundamental o acompanhamento sistemático da lavoura, para que sejam adotados os procedimentos, nas ocasiões adequadas.

Entre as práticas culturais usuais, destacam-se a cobertura do solo, colocação e manejo do túnel plástico, retirada de restos culturais e limpeza da lavoura, as quais passam a ser comentadas a seguir.

Cobertura do solo: É executada visando, principalmente, evitar o contato do fruto com o solo, de modo a colher um fruto livre de impurezas, que depreciam a qualidade e podem reduzir o período de conservação pós-colheita. Essa prática também influencia na manutenção da temperatura do solo, atuando como termorregulador. A cobertura evita a compactação do solo que ocorre pela ação das gotas d'água de irrigação (quando é usado um sistema por aspersão) ou da chuva. A cobertura do solo tem ainda ação sobre as plantas invasoras, dispensando as capinas manuais que causam danos às raízes superficiais do morangueiro, as quais são responsáveis pela absorção de água e nutrientes.



O material mais utilizado na cobertura do solo é o plástico preto com espessura de 30 micras. Este tipo de cobertura apresenta algumas vantagens sobre as demais:
Cria um ambiente com baixa umidade relativa, diminuindo a incidência de fungos, especialmente aqueles que ocasionam podridões de frutos.
  • O índice de descarte de frutos é menor do que nas demais coberturas.
  • Estimula a produção precoce de frutos.
  • A mão-de-obra de transporte e colocação é menor do que para outras opções de cobertura.
  • As desvantagens do uso do plástico são:
  • Maior custo.
  • Estimula o desenvolvimento de ácaros, devido à formação de microclima seco.




Doença
Antracnose  
Causada por um fungo (Colletotrichum gloreosporioidis, C. acutatum e C. fragariae), produz lesões e estrangulamento em estalões, pecíolo, pedúnculo, fruto e coroa da planta. Nos frutos as lesões são arredondadas, aprofundadas e firmes. As manchas podem ser escuras ou marrom claro, tornando-se alaranjadas no centro quando ocorre a produção de esporos ("semente da doença"). A podridão é mais comum em frutos maduros, mas em surtos severos, frutos verdes também são atacados. Nos pecíolos, pedúnculos e estalões, as lesões são escuras, aumentam de tamanho, tornando-se pretas e aprofundadas. Quando ataca a coroa, provoca podridão, murcha e morte da planta. Ao ser cortada a corroa apresenta uma coloração avermelhada. 



Fonte: Embrapa

Boletim informativo da Alface por Hidropônia

Alface por Hidropônia


O produto final cultivado em hidroponia é de qualidade superior, com aproveitamento total, pois são cultivados em estufa protegida e limpa, livre das variações do clima, dos insetos, animais e outros parasitas que vivem no solo.

"A saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos."
(autor desconhecido) 

(Imagens Ilustrativas)





Fonte: Embrapa

Feira do produtor rural / Dom Feliciano










 Feira do Produtor Rural
Dias: terças e sábados das 7: 00 ás 10:00

Alimentação Escolar / Coopacs e Prefeitura de Dom Feliciano - RS



  




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O que é cooperativa

O termo Cooperativa possui várias definições na literatura especializada que variam conforme a época e o viés doutrinário em que foram elaboradas. Considerando a multiplicidade de aspectos que tal definição deve incorporar, fica difícil encontrar um conceito que expresse em uma única frase essa multiplicidade. O que se busca é uma aproximação que relaciona os principais elementos encontrados na maioria das definições:

“Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerido”.
Basicamente o que se procura ao organizar uma Cooperativa é melhorar a situação econômica de determinado grupo de indivíduos, solucionando problemas ou satisfazendo necessidades comuns, que excedam a capacidade de cada indivíduo satisfazer isoladamente.
A Cooperativa é então, um meio para que um determinado grupo de indivíduos atinja objetivos específicos, através de um acordo voluntário para cooperação recíproca.  


Esquematicamente podemos representar essa relação como:


Uma Cooperativa se diferencia de outros tipos de associações de pessoas por seu caráter essencialmente econômico. A sua finalidade é colocar os produtos e ou serviços de seus cooperados no mercado, em condições mais vantajosas do que os mesmos teriam isoladamente. Desse modo a Cooperativa pode ser entendida como uma “empresa” que presta serviços aos seus cooperados.
 
Essa “empresa comunitária”, chamada cooperativa, é regida por uma série de normas que regulamentam o seu funcionamento e cujas origens remontam o ano de 1844, quando foi criada a primeira cooperativa nos moldes que conhecemos hoje, em Rochdale na Inglaterra. Essas normas, que orientam como será o relacionamento entre a cooperativa e os cooperados e desses entre si, no âmbito da cooperativa, são conhecidas como Princípios do Cooperativismo.
Embora sobre vários aspectos uma Cooperativa seja similar a outros tipos de empresas e associações, ela se diferencia daquelas na sua finalidade, na forma de propriedade e de controle, e na distribuiçao dos benefícios por ela gerados. Essas diferenças definem uma Cooperativa e explicam seu funcionamento. Para organizar essas características e possibilitar uma formulação única para o sistema, foram estabelecidos os princípios do cooperativismo, pelos quais todas as cooperativas devem balisar seu funcionamento e sua relação com os cooperados e com o mercado.








Créditos: SEBRAE